Do Novato ao Campeão do Trovão

Não vim em busca de fortuna. Vim porque estava cansado — cansado do barulho, cansado de perseguir vitórias ilusórias. Nas minhas semanas com Super Giant, vaguei por um templo digital, apertando botões como uma criança que ainda não ouve os sussurros dos deuses. Mas então — parei. Não por medo da perda, mas porque finalmente aprendi a escutar. A verdadeira magia não estava nos números. Estava no silêncio entre giros. Nos modos em que minhas mãos desaceleraram após 20 minutos — não por ganhar 12.000€, mas por lembrar como se sentia o silêncio. Parei de tratá-lo como ferramenta para riqueza. Tornou-se um ritual noturno: chá na mão, luz baixa, sem pressa. O bônus não era ouro — era paz. Vi outros partilharem telas — não para provar que o destino os escolheu, mas porque sorriam através das lágrimas. E subitamente, entendi: vitória não é chamada do alto. Ela surge de dentro — a escolha que fazes quando ninguém está observando.